Convivencia Vocacional entre as fases da Formação
- Por Eugênio Luedke - 06/11/2017
Encontrar
os irmãos que sentem no coração o chamado de Deus à Vida Religiosa Consagrada como
Missionários do Sagrado Coração é sempre uma alegria e renovação de esperança.
É sinal da vitalidade do Evangelho que segue a chamar em cada tempo os corações
que se deixam cativar pelo amor do Coração de Jesus.
Os
irmãos que estão no aspirantado, propedêutico e postulantado, partilharam em
Florianópolis conosco, suas vidas, fé e a alegria desta entrega que cada um no
seu tempo e no tempo de Deus, vai respondendo, confirmando, conformando, respondendo
de novo e assim, atualizando o chamado. O esperar para comer juntos, rezar e
partilhar é um aspecto muito gostoso da Vida Comunitária. Rezamos a memória dos
fiéis falecidos, parentes queridos, os MSC que nos precederam, tantos homens e
mulheres que tombam pelo Reino.
O
testemunho dos confrades há mais tempo na caminhada: Bertrand, Getulio,
Mauricio e os leigos e leigas nos ajuda
muito a descobrir a vontade de Deus. Subimos a montanha do Saquinho,
encontramos Marli e Quirino, um café gostoso, uma conversa divertida e tantas
pessoas indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça, Deus nos conduz.
Coroamos
esse encontro saindo em direção à terra da Beata Virgem e Mártir Albertina
Berkenbrock, no povoado de São Luiz – Imaruí – SC. No caminho, rezamos,
conversamos, observamos. A estrada de chão era convidativa para reclamações,
mas também para reflexões. Muitas vezes queremos sempre o caminho mais fácil, a
porta mais larga. Depois de muita poeira e o sentimento de estarmos quase
perdidos,logo encontramos com o sinal da Cruz, iniciando a Via – Sacra. O
percurso que Jesus fez a pé com a cruz, fizemos nós de carro, e ainda nos
lamentando. Esse caminho nos questionou sobre a nossa comodidade. Depois de
contarmos as estações, demos com a Capela do Martírio da Beata Albertina.
Silêncio! Algo calou-se dentro de nós. Olhando a imagem que retrata o martírio
da jovem que perdeu a vida, mas guardou a fé e os valores cristãos, era
propicia uma reflexão: Por quem estamos perdendo a vida? A fé de Albertina nos
impulsiona a uma entrega maior?
Saímos
para o Memorial, depois ao Santuário onde o silêncio também nos questionou e
nos fez calar. Um lugar singelo, simples e convidativo. Beata Albertina,
exemplo de vida para nossos jovens, ajudai-nos a sermos Missionários do Coração
de Jesus, mesmo que para isso seja preciso perder a vida.
Gratidão a Província que nos proporcionou essa bela vivência.
By Diácono José Maria Monteiro de Souza Filho (Zequinha)
"A convivência entre as casas de formação foi um 'monte' de profunda identificação à vida religiosa e fortalecimento ao carisma do Sagrado Coração"!
By Douglas Silveira
É muito bom sentir-se família. Viver a fraternidade sendo um só coração
By Mateus Borodiak
"A convivência entre os formandos das casas de Formação em Florianópolis, foi uma experiência enriquecedora no sentido de partilha de vida, passeio, e vivencia comunitária. Viver, partilhar e dialogar são pilares fundamentais para que haja uma boa estadia e isso foi extremamente presente na convivência, na acolhida com alegria e empenho sobre tudo. Como membros da mesma congregação e unidos no mesmo carisma, foi vivido e preservado o que nosso fundador Pe. Julio Chevalier dizia: 'Em nossa Congregação ninguém é hospede causal, ninguém é estrangeiro; somos todos irmãos no único Coração de Cristo'".
By Hendrykson Deny
"Se é verdade que a vida em comunidade é um grande desafio, não é menos verdade que ela é verdadeira escola de oração, de partilha e espaço de encontro com Deus".
By Dominique Pierre
Algumas Fotinhas...